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DICAS DE CRIAÇÃO

Andaluz

Considerado o cavalo de sela mais antigo do mundo ocidental, o cavalo da península Ibérica se consagrou como raçador na formação de diversas raças eqüinas, notadamente nas Américas, onde foi introduzido pelos colonizadores.
No Brasil, o sangue destes animais se fez presente na seleção original do Mangalarga Marchador, Mangalarga, Campolina, Crioulo, Nordestino, Panteiro, entre outras.
No início dos anos 70 o Andaluz/Lusitano foi re-introduzido no País. Passando a ser selecionado por criadores brasileiros, formando-se a parti de então um plantel de animais PO (Puros de Origem), POI (Puros de Origem Importado) e Cruzados. Em 1976, o número de adeptos foi suficiente para a fundação da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Andaluz, assegurando o crescimento da raça a partir da Região Sudeste onde ainda hoje, se encontra o maior plantel.

Appaloosa

Oficialmente introduzido no Brasil na década de 70, o Appaloosa já ocupa lugar de destaque na eqüinocultura nacional.
Se caracterizando principalmente exótica – com pintas espalhadas pelo corpo, especialmente nas ancas – este consagrado cavalo do índio norte-americano conquistou primeiramente os criadores paulistas, e, a partir de São Paulo, vem expandindo para outras regiões, notadamente o Nordeste, onde é usado com grande sucesso na Vaquejada, o mais popular esporte a cavalo daquela região.
No Brasil, o Appaloosa é utilizado na lida do campo – principalmente com o gado – além de se apresentar como montaria em torneios hípicos e shows eqüestres . Mostrando a evolução que vem tendo a seleção Appalosa nacional, anualmente são realizados campeonatos de conformação e trabalho, onde a nata do plantel brasileiro confronta suas qualidades.

Árabe

Basicamente todas as raças de sangue quente do mundo possuem, em maior ou menor proporção, sangue Árabe.
Considerada a raça de eqüinos mais antiga do mundo, o Árabe se originou no continente asiático, sofrendo seleção milenar pela própria natureza.
Do continente asiático para o resto do mundo os cavalos Árabes saíram pelas mãos dos conquistadores mulçumanos que invadiram a Europa montado suas ágeis, resistentes e bonitas montarias. Os animais levados para o continente europeu foram usados, especialmente no século passado, para o cruzamento com outras raças nativas, produzindo animais que eram utilizados no transporte, no lazer, nas corridas e na remonta militar.

Brasileira de Hipismo

A necessidade de boas montarias para a prática hípica motivou os criadores brasileiros a investirem na seleção de animais de esporte. Até a década de 70 os cavalos de salto usados por nossos cavaleiros eram, em sua maioria, produtos importados, com poucas exceções. O aumento do número de adeptos do hipismo, a abertura de escolinhas de equitação, e o amadurecimento técnico dos conjuntos levou um pequeno número de criadores, notadamente da região Sudeste, a fundarem a – ABCCH, em 1977 -Associação Brasileira de Criadores do Cavalo de Hipismo.
O cavalo-atleta brasileiro (BH) é o resultado do cruzamento de garanhões pertencentes a tradicionais raças destinadas ao hipismo – em especial alemãs e francesas – com éguas inglesas oriundas do criatório nacional. Da Alemanha, maior celeiro de cavalo de hipismo do mundo, são utilizados reprodutores selecionados nas diferentes regiões do país originando daí “tipos” distintos de animais, e não necessariamente “raças” como são chamados os cavalos da Westfália, Hanover, Oldenburgue, Holsteiner, Trakehner etc. Outro criatório que tem contribuído para a formação do Brasileiro de Hipismo é o francês, através dos cavalos da região da Normandia, do Sela Francês e do Anglo-Árabe.

Campolina

O Campolina assim como o Mangalarga Marchador, se caracteriza por seu andamento, a marcha batida, picada.
A raça tem sua origem na seleção desenvolvida a partir da segunda metade do século passado por Cassiano Antonio da Silva Campolina, na Fazenda do Tanque, localizada em Entre Rio de Minas.
O objetivo principal de Cassiano Campolina era o de produzir eqüinos de grande porte, que fossem ágeis, resistentes e de boa aparência, que tanto pudessem atender as necessidades dos cavalarianos dos Dragões da Milícia Real, como no trabalho de tração de troles e carruagens, bastante usuais à época na Corte. Além destes dois mercados, Cassiano Campolina procurava selecionar cavalos que servissem de montaria nas “Cavalhadas”, uma competição tradicional da mineira Queluz, onde procurava se encenar a luta entre cristãos e mouros. Possuir um bom cavalo, ágil, resistente e vistoso era a garantia de vitória.

Crioula

O “pingo” dos pampas, como se tornou conhecido Crioulo tem sua origem no cavalo ibérico trazido pelos colonizadores portugueses e espanhóis. Estes animais dos colonizadores, acabaram se espalhado pelo pampa sul-americano em direção ao chaco argentino, à Cordilheira dos Andes até a Patagônia, transformando-se em “baguais” ou “chimarrões”, vindo a se cruzar, posteriormente, com os eqüinos que habitavam o Paraguai, Peru, Chile e toda a Bacia do Prata.
A interferência do homem na seleção destes animais aconteceu pelas mãos dos índios Araucanos, jesuítas e estancieiros que procuravam cavalos para o trabalho na lida do campo. Durante quatro séculos, no entanto, coube a natureza forjar o que se transforma no cavalo Crioulo.
Na segunda metade do século XIX os animais capturados pelos estancieiros passaram a sofrer infusão de diferentes sangues, nem sempre bem sucedida, o que acabou provocando uma crescente perda de suas características, permeada pela rusticidade.
A partir deste momento houve uma grande movimentação para a recuperação e seleção do Crioulo típico, e um dos criadores pioneiros neste trabalho foi o argentino Emílio Solanet, da Cabanha El Cardal, que durante anos foi buscar na região da Patagônia animais selvagens para formar a base de sua seleção. Da Cabanha El Cardal sairiam, posteriormente, os reprodutores chefes-de-raça dos criatórios do Uruguai, Paraguai e Brasil. Neste século o Crioulo passou a ser um símbolo de integração entre os povos da América do Sul.

Mangalarga

Outra contribuição do cavalo ibérico à eqüinocultura nacional. O Mangalarga, popularmente chamado de "paulista", tem sua origem no Mangalarga Marchador, nascido em Baspendi, Sul de Minas Gerais, através do cruzamento de éguas comuns do criatório do Barão de Alfenas, com um reprodutor oriundo de Alter do Chão, em Portugal, e presenteado ao político mineiro D. João VI. A criação Mangalarga "paulista" aconteceu em princípio pelas mãos de Francisco Antonio, um dos sobrinhos do Barão de Alfenas, que se transferiu para São Paulo, mais precisamente para região de Orlândia, onde desenvolveu uma seleção a partir da tropa trazida de Minas Gerais. Esta seleção visava atingir um cavalo que pudesse se adaptar ao novo clima e aos campos cerrados paulistas, diferentes do terreno acidentado de Minas Gerais.

Mangalarga - Marchador

Primeiro cavalo marchador selecionado em terra tupiniquins, este mineiro de nascimento tem na sua base o cavalo ibérico trazido por D. João VI na época do Brasil-Colônia, e aqui cruzados com éguas comuns na Fazenda Campo Alegre, propriedade do Barão de Alfenas, no Sul de Minas Gerais.
Dos Cruzamentos nasceram produtos que se caracterizam por sua resistência, rusticidade e andamento cômodo. A tropa, batizada de Sublime, ganhou fama em várias regiões e passou a se expandir, saindo da pequena vila mineira de Baspendi para fazer sucesso na Corte onde era admirado por seu porte e largas passadas.
Utilizado na lida da fazenda, tanto no trabalho com gado de leite como na agricultura, o Mangalarga Marchador passou a ser a montaria ideal na fazenda ou em passeio de lazer.
Sua marcha batida, picada, conquistou o criador mineiro e, posteriormente de Outros Estados, notadamente nos últimos anos o Rio de Janeiro – segundo maior criatório do País – e São Paulo.

Puro Sangue Inglês

A raça tem sua origem nos animais nativos das Ilhas Britânicas que foram cruzados, durante séculos, com cavalos asiáticos, introduzidos na Europa pelos conquistadores mulçumanos.
Pelo isolamento do continente, o território britânico facilitou a preservação de seus animais, que eram mais leves e ágeis do que aqueles dos países continentais, que tinham sofrido influência dos cavalos nórdicos, do tipo pesado. Posteriormente, os romanos levaram para a região produtos Árabes que cruzaram os nativos Britânicos. Cerca de 500 anos depois do inicio desta seleção, Guilherme, o conquistador normando, invadiu a Inglaterra, levando uma tropa de majestosos cavalos Andaluzes.
Paralelamente, os Ingleses selecionavam seus animais para corridas, cultivando, com isto, uma raça “apurada” de cavalos que agüentavam correr de 3 a 4 mil metros numa velocidade constante de aproximadamente 60 Km por hora. Chamaram esses animais de Thoroughbred, ou seja, raça de linhagem apurada.

Quarto de Milha


A mais conhecida raça oriunda dos Estados Unidos, o Quarto de Milha, se originou do cruzamento do cavalo nativo norte-americano, os Mustangs, que descendem dos animais ibéricos levados pelos conquistadores, com o Puro Sangue Inglês, introduzido naquele território pelos colonizadores britânicos.
O Quarto de Milha faz parte da história dos Estados Unidos. Sua versatilidade o transformou num excepcional cavalo de trabalho e esporte.
As características do Quarto de Milha foram sendo adquiridas ao longo de mais de 300 anos de seleção, desde os primeiros cruzamentos, feitos principalmente nos Estados da Carolina e Virginía, até a oficialização da raça em Fort Worth, no Texas, em 1940.
A linhagem mais antiga da criação QM vem do Puro Sangue Inglês Janus, que os criadores da Vírginia utilizavam no cruzamento com éguas nativas para obtenção de produtos velozes. Estes animais eram usados em corridas de curta distância, na extensão de um quarteirão da rua principal do Vilarejo, o que era em torno de 400 metros, ou seja, um quarto de milha, daí o nome da raça.


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